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PF investiga Romário e diretor do Flamengo por suposta corrupção - Rádio Flash

PF investiga Romário e diretor do Flamengo por suposta corrupção

A investigação foi desencadeada por uma delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que coopera com as autoridades.


O senador Romário (PL-RJ) e o vereador Marcos Braz (PL), diretor do Flamengo, estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF) em um esquema de corrupção. A investigação foi desencadeada por uma delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que coopera com as autoridades.

O inquérito foi instaurado no início deste mês pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar denúncias de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso, sob sigilo, está sob a relatoria do ministro Kassio Nunes Marques. As investigações tiveram início com a delação de Marcus Vinícius, preso em 2019 por desviar recursos de projetos sociais do governo e da Prefeitura do Rio de Janeiro. Em 2020, ele assinou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), permitindo que respondesse ao processo em liberdade.

De acordo com o delator, Marcos Braz era responsável por recolher os valores desviados para “favorecimento ilícito de Romário”. Ele alega que Braz usava uma ONG para realizar os desvios durante seu comando na Secretaria Municipal de Esportes do Rio, cargo ao qual foi indicado por Romário.

Os contratos da Secretaria de Esportes com a ONG Cebrac (Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania) estão sob investigação. O MPF solicitou informações sobre contratos que totalizam R$ 13 milhões, usados para a gestão de vilas olímpicas. Segundo Marcus Vinícius, o dinheiro desviado provinha de serviços superfaturados pagos à ONG.

Romário, em nota enviada ao UOL, defendeu-se das acusações, afirmando que a delação contém “narrativa vaga e imprecisa”. Ele expressou confiança na Justiça e espera o arquivamento da investigação. Marcos Braz, ao ser informado sobre a investigação, demonstrou surpresa e preferiu não se manifestar. O UOL não teve acesso às provas apresentadas por Marcus Vinícius, que estão sob sigilo e em análise pela PF e MPF.

Além de Romário e Braz, o delator mencionou Marcos Antônio Teixeira, conhecido como Marcos San, ex-assessor parlamentar de Romário. San negou qualquer envolvimento com a ONG mencionada, alegando que sua menção deve ser um engano.

A investigação continua, e se for comprovado que Marcus Vinícius mentiu em sua delação, ele pode ter seu acordo de colaboração rescindido e enfrentar uma pena de até quatro anos de prisão. A defesa do delator não quis comentar o caso.

O avanço das investigações determinará o desfecho das acusações contra os envolvidos.


Fonte: gcmais.com.br  | Foto/Imagem: Rodrigo Viana/Senado Federal

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