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O lutador de jiu-jitsu Lucas Amorim Magalhães, de 39 anos, suspeito de matar um idoso e atacar outras pessoas em um condomínio de Fortaleza, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. A decisão veio a partir da realização da audiência de custódia relativa ao caso, no último sábado (6).
Com isso, a defesa pede que sejam suspensos os efeitos da prisão, de modo a fazer com que o acusado responda pelo crime em liberdade ou ainda cumprindo medidas cautelares – como o uso de tornozeleira eletrônica ou internação compulsória em clínica psiquiátrica. A defesa ainda apresentou alegação de que o homem estava em surto psicótico durante o ataque.
Lucas Amorim Magalhães, após o ocorrido, ficou internado no Instituto Doutor José Frota (IJF), escoltado pela polícia, pois durante a captura ele foi atingido na perna pelos agentes de segurança. No domingo, dois dias após o crime, ele foi transferido para um hospital particular, a pedido da família, mas deve voltar para o IJF depois de ser realizada a cirurgia pendente. A perspectiva é de que, caso não haja alteração na decisão da Justiça, o mandado de prisão seja cumprido assim que ele receber alta.
Lucas é suspeito de ter matado um idoso de 91 anos, Getônio Rodrigues Bastos, além de ferir outras pessoas. O caso aconteceu na sexta-feira (5), em um condomínio em Fortaleza.
No local, o lutador de jiu-jitsu feriu o idoso com um furador de coco. Além disso, ele forçou um homem a lamber o sangue da vítima, além de agredi-lo com murros e socos e golpeá-lo no rosto com a arma branca. Lucas também golpeou uma mulher na cabeça, atacou o zelador no peito e tentou invadir a portaria para agredir o porteiro. Ele ainda agrediu a própria mãe, que em determinado momento tentou conter o filho.
Após os ataques no condomínio, Lucas se dirigiu à avenida Bezerra de Menezes, onde passou a ameaçar transeuntes com o perfurador de coco. Policiais militares foram acionados e, ao tentarem prendê-lo, Lucas resistiu e tentou atacar um dos PMs. Um dos policiais disparou na perna de Lucas para contê-lo.
O caso aconteceu no bairro Farias Brito, com os ataques tendo começado na Rua Cariré e tendo continuado na própria via pública.