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Nesta quarta-feira (24), é celebrado o Dia Mundial de combate à meningite. O Ceará já registrou 65 casos da doença este ano, além de 7 mortes. Causada principalmente por vírus e bactérias, a enfermidade é altamente contagiosa e pode se espalhar rapidamente
Do total de casos, 33 foram registrados em Fortaleza, com um óbito. Na Região Metropolitana, o município de Eusébio somou um caso da doença. Em Caucaia, há sete registros e um óbito. Maracanaú soma um caso, sem mortes. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado (SESA).
Segundo o Ministério da Saúde, entre os anos de 2007 e 2020, foram confirmados 265.644 casos de meningite no Brasil, sendo a forma viral a mais frequente, com 121.955 casos. Os principais sinais de alerta são: febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Os sintomas podem evoluir rapidamente em crianças e adolescentes, causando perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos.
Na forma mais grave, a meningite pode levar a convulsões, delírio, tremores e coma, podendo causar problemas permanentes como surdez, dificuldade de aprendizagem, crises de epilepsia e comprometimento cerebral. Por isso, é fundamental buscar tratamento adequado o mais rápido possível.
Na UPA, os pacientes com suspeita de meningite são mantidos em observação no leito de isolamento, realizando exames laboratoriais e coleta de líquor para confirmação diagnóstica, sendo transferidos para hospitais de referência após o uso de antibióticos.
A vacinação é a forma mais segura e eficaz de prevenir a meningite. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza vacinas recomendadas, sendo elas:
Essas vacinas são indicadas para diferentes faixas etárias, desde recém-nascidos até adultos, e protegem contra os principais tipos de meningite. Além da imunização, medidas simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, usar máscaras de proteção, evitar aglomerações e ambientes com pouca ventilação também podem ajudar a prevenir o contágio da doença.
