Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
A Justiça do Paraná condenou Edison Luiz Brittes Júnior a 42 anos, cinco meses de 25 dias de prisão. Ele é o principal acusado pelo assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, em outubro de 2018.
Segundo o UOL, além dessa sentença, Edison Brittes foi condenado a dois anos e cinco meses de detenção, mas esta pena pode ser cumprida em regime aberto.
No dia 18 de março, teve início o julgamento dos sete acusados de participação na morte do jogador, no Fórum de São José dos Pinhais (PR). Depois de três dias, o Conselho de Sentença leu a decisão.
Além do principal acusado, Cristiana Brittes, esposa de Edison Brittes, foi condenada a seis meses de prisão e um ano de reclusão em regime aberto. Já a filha do casal, Allana Brittes, foi sentenciada a seis anos, cinco meses e seis dias de prisão em regime fechado.
Os outros quatro acusados de participação no crime foram absolvidos. São eles: David Willian Vollero Silva, Ygor King, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Evellyn Brisola Perusso.
Daniel Freitas tinha 24 anos quando foi assassinado. Ele iniciou sua carreira na base do Cruzeiro, mas ganhou destaque atuando pelo Botafogo. Em 2015, chegou a ser meio-campista pelo São Paulo, porém não conseguiu seguir e passou por empréstimos consecutivos a partir de 2017.
O jogador atuou pelo Coritiba e Ponte Preta, ambos por empréstimo, até ser cedido ao São Bento, em 2018.
No dia 27 de outubro de 2018, Daniel foi à festa de 18 anos de Allana Brittes. Depois da celebração, o atleta teria ido à casa da família da jovem e sido flagrado por Edison Brittes deitado em uma cama com a esposa dele, Cristiana Brittes. Na ocasião, o futebolista chegou a enviar fotos ao lado da mulher em um grupo de Whatsapp.
Com a alegação de que Daniel teria tentado estuprar a mulher, Edison o agrediu com auxílio de outros convidados. Após a violência, a vítima foi colocada no porta-malas de um carro e levada à área de mata em que foi assassinada.
O corpo de Daniel foi encontrado com o órgão genital decepado e um corte profundo no pescoço.
As autoridades negaram a versão de Edison, acrescentando que Daniel estaria embriagado. Após ser detido, o indivíduo alegou em cartas a familiares estar sofrendo tortura na prisão de Piraquara.